Para entendermos melhor a situação da indústria brasileira hoje é necessário retroceder no campo e ir até suas origens na década de 1930.
O colapso na economia exportada cafeeira em 1930 foi o marco para o inicio efetivo do nosso processo de industrialização. O capitalismo migrou das atividades agrárias exportadoras para investimentos nas indústrias, principalmente as indústrias têxteis e alimentícias com centradas em SP e RJ.
A tomada de posição do governo trouxe como aliado os Estados Unidos que financiou a primeira indústria brasileira o CS a Companhia Siderúrgica nacional estrategicamente localizada em volta redonda (RJ) entre os maiores centro, SP e RJ.
O artigo avalia a magnitude, as variações e alguns determinantes da concentração industrial no Brasil, com ênfase na década de 70. Ao estudar o movimento da concentração ao longo de períodos de aceleração e desaceleração do crescimento industrial, conclui que durante os primeiros há uma tendência à desconcentração da produção; o período de desaceleração corresponde um movimento na direção oposta. A análise da influência do número de empresas no setor e sua relação com o grau de concentração apontam para uma relação inversa entre estas variáveis. Conclui também pela não existência de associação entre importância do capital estrangeiro e concentração, embora uma relação deste tipo seja obtida para os setores muito concentradas. O mesmo se dá quanto à relação entre concentração e rentabilidade. Os resultados obtidos apontam para uma associação positiva, embora não muito forte, entre a presença de empresas de capital estrangeiro e a rentabilidade do setor em que atuam.
A concentração industrial de 1985a 1998, investigando em que medida esta evolução esteve associada a um aumento do grau de intensidade tecnológica da indústria brasileira. Para o cálculo da evolução da concentração foi realizado um trabalho de compatibilização dos setoresindustriais em 1985, 1994 e 1998. Para a discussão sobre o grau de intensidadetecnológica classificamos os setores segundo o uso de tecnologia. Por fim, discutimosas associações entre emprego e intensidade tecnológica e entre concentração e produtividade e medidas correlatas. Uma última discussão é apresentada sobre a correlação entre concentração industrial, produtividade e a participação do capital estrangeiro na indústria.
Fontes: Morais, Paulo Roberto, Geografia geral do Brasil, 2ª edição. Paginas 485,486 , Editora Harbrar.
http://www8.ufrgs.br/decon/virtuais/eco02003a/OK_concentra%C3%A7%C3%A3o_industrial-concentra%C3%A7%C3%A3o-anos_90.pdf
http://www.ppe.ipea.gov.br/index.php/ppe/article/view/460
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