CONSUMISMO
Apesar de se falar em consumismo, nos séculos XVII, XVIII e XIX, o sentido era completamente diferente do conceito moderno. Para compreender o significado das drogas e da violência no panorama contemporâneo, faz-se necessário analisar o fenômeno do consumismo moderno, entendido a partir das circunstâncias históricas do final do século XX e início do século XXI.
A partir da cultura burguesa, é possível entender o consumo na perspectiva psicológica e cultural, expresso no culto ao intimismo e à personalidade. O progresso das técnicas de fabricação do vidro favoreceu o surgimento das grandes vitrines e das estratégias de venda, dando ampla visibilidade aos produtos. O núcleo da personalidade, nesse contexto, estava tanto no interior sentimental quanto nos objetos comprados e exibidos. O indivíduo projetava suas peculiaridades emocionais nas mercadorias e, em seguida, adquiria-as como se fizessem parte de seu caráter permanente e interior. Portanto, é possível dizer que o consumismo surge como meio de construção de identidades. Hoje os indivíduos reconhecem-se e sentem-se bem interiormente quando cobertos de objetos e marcas, através dos quais conseguem se ver e se identificar, como se estivessem reduzidos a uma embalagem.
Consumismo, como em outros fenômenos televisivos demonstrou,que a televisão é um mediador entre os problemas de obesidade, saúde e principalmente o consumismo, a maior parte dos brasileiros assistem muita televisão, os vendedores se aproveitam disso para influenciar as pessoas a comprarem cada vez mais, com propagandas de variadas formas.
A publicidade abusiva dirigida à criança se aproveita de sua deficiência de julgamento e
experiência sem considerar sua vulnerabilidade, hipossuficiência e processo de formação e desenvolvimento incompletos. Como consequência tem-se o incentivo ao consumismo infantil desenfreado, tornando-as verdadeiros consumidores mirins, e a violação dos direitos fundamentais das crianças protegidos pelo ordenamento jurídico e garantidos pelos princípios da proteção integral e prioridade absoluta. Assim: promove a exploração infantil ao colocar a criança como destinatária principal da mensagem publicitária; viola a liberdade e capacidade de autodeterminação ao impedir que seja exercido o direito de escolha de forma ampla e fundamentada; violam a dignidade da pessoa humana, uma vez desrespeitados os direitos fundamentais; traz sérias consequências como a obesidade infantil, a sexualidade precoce, o desgaste das relações familiares e uma inversão de valores liderada pelo materialismo.
Fontes:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S141498932007000100008&script=sci_arttext&tlng=es
http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S071775182009000100005〈=pt
[doc] a publicidade abusiva dirigida a criança como forma deincentivo ao consumismo
e violaçãodos seus direitos fundamentais [doc] de andi.org.br
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