Após os atentados de 11 de setembro, os Estados Unidos ficaram em estado de alerta contra possíveis inimigos, criando então a lei Antiterrorismo, uma lei que permitia a prisão de estrangeiros sem acusação prévia.
Entre esses “possíveis inimigos” estavam o Irã, a Coréia do Norte e o Iraque, que foi o primeiro alvo dos EUA.
No ano de 2002, o presidente George W. Bush iniciou uma forte campanha contra as ações militares do governo iraquiano. Em diversas ocasiões, denunciou a presença de armas de destruição em massa que poderiam colocar em risco os Estados Unidos e seus demais aliados. Após denunciar a produção de armas químicas e biológicas no Iraque, os EUA conseguiram que uma delegação de inspetores das Nações Unidas investigasse o estoque de armamentos controlados por Saddam Hussein.
Em fevereiro de 2003, a ONU chegou á conclusão que tais armas não existiam no Iraque, contrariando a declaração do Conselho de Segurança da ONU, o presidente George W. Bush formou uma coalizão militar contra os iraquianos. No dia 20 de março de 2003, contando com o apoio de tropas britânicas, italianas, espanholas e australianas, os EUA deram início à guerra do Iraque com um intenso bombardeio com a justificativa que existiam armas de destruição em massa em poder do então ditador iraquiano Saddam Hussein, que não foram encontradas.
Em pouco tempo, a força de coalizão conseguiu derrubar o governo de Saddam Hussein e instituir um governo de natureza provisória. Em dezembro de 2003, o governo estadunidense declarou sua vitória contra as ameaçadoras forças iraquianas com a captura do ditador Saddam Hussein. A vitória, apesar de “redimir” as frustradas tentativas de se encontrar Bin Laden, estabeleceu um grande incômodo político na medida em que os EUA não encontraram as tais armas químicas e biológicas.
Depois de alguns meses, a população iraquiana teve que eleger um novo presidente, e este foi Jalal Talabani, u curdo. Em um primeiro momento, isso indicou o restabelecimento da soberania política do país e o fim da ocupação das tropas americanas.
No entanto, o cenário político iraquiano esteve longe de uma estabilização. Os grupos políticos internos, sobretudo dominados por facções xiitas e sunitas, se enfrentam em vários conflitos civis. Ao longo desses anos de ocupação, os Estados Unidos vem empreendendo uma batalha que não parece ter fim, pois as ações terroristas contra suas tropas continuam ocorrendo. Em 2008, com o fim da era George W. Bush existe uma grande expectativa sobre o fim da presença militar dos EUA no Iraque.
Fontes:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u383788.shtml
Acessado em : 04/05/2012
http://guerras.brasilescola.com/seculo-xxi/guerra-iraque.htm
Acessado em : 04/05/2012
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=502
Acessado em : 04/05/2012
Comments (0)
You don't have permission to comment on this page.