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Violência

Page history last edited by mateus 11 years, 11 months ago

A violência se manifesta por meio da tirania, da opressão e do abuso da força. Ocorre do constrangimento exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la a fazer ou deixar de fazer um ato qualquer. Existem diversas formas de violência, tais como as guerras, conflitos étnico-religiosos e banditismo.

A violência, em seus mais variados contornos, é um fenômeno histórico na constituição da sociedade brasileira. A escravidão (primeiro com os índios e depois, e especialmente, com a mão de obra africana), a colonização mercantilista, o coronelismo, as oligarquias antes e depois da independência, somados a um Estado caracterizado pelo autoritarismo burocrático, contribuíram enormemente para o aumento da violência que atravessa a história do Brasil.

 

Diversos fatores colaboram para aumentar a violência, tais como a urbanização acelerada, que traz um grande fluxo de pessoas para as áreas urbanas e assim contribui para um crescimento desordenado e desorganizado das cidades. Colaboram também para o aumento da violência as fortes aspirações de consumo, em parte frustradas pelas dificuldades de inserção no mercado de trabalho.

 

As causas da violência são associadas, em parte, a problemas sociais como miséria, fome, desemprego. Mas nem todos os tipos de criminalidade derivam das condições econômicas. Além disso, um Estado ineficiente e sem programas de políticas públicas de segurança, contribui para aumentar a sensação de injustiça e impunidade, que é, talvez, a principal causa da violência.

A violência se apresenta nas mais diversas configurações e pode ser caracterizada como violência contra a mulher, a criança, o idoso, violência sexual, política, violência psicológica, física, verbal, dentre outras.

Em um Estado democrático, a repressão controlada e a polícia têm um papel crucial no controle da criminalidade. Porém, essa repressão controlada deve ser simultaneamente apoiada e vigiada pela sociedade civil.

 

fonte http://www.brasilescola.com/sociologia/violencia-no-brasil.htm

 

 

O que é violência? Segundo o Dicionário Houaiss, violência é a “ação ou efeito de violentar, de empregar força física (contra alguém ou algo) ou intimidação moral contra (alguém); ato violento, crueldade, força”. No aspecto jurídico, o mesmo dicionário define o termo como o “constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, para obrigá-lo a submeter-se à vontade de outrem; coação”.

Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) define violência como “a imposição de um grau significativo de dor e sofrimento evitáveis”. Mas os especialistas afirmam que o conceito é muito mais amplo e ambíguo do que essa mera constatação de que a violência é a imposição de dor, a agressão cometida por uma pessoa contra outra; mesmo porque a dor é um conceito muito difícil de ser definido.

 

Para todos os efeitos, guerra, fome, tortura, assassinato, preconceito, a violência se manifesta de várias maneiras. Na comunidade internacional de direitos humanos, a violência é compreendida como todas as violações dos direitos civis (vida, propriedade, liberdade de ir e vir, de consciência e de culto); políticos (direito a votar e a ser votado, ter participação política); sociais (habitação, saúde, educação, segurança); econômicos (emprego e salário) e culturais (direito de manter e manifestar sua própria cultura). As formas de violência, tipificadas como violação da lei penal, como assassinato, seqüestros, roubos e outros tipos de crime contra a pessoa ou contra o patrimônio, formam um conjunto que se convencionou chamar de violência urbana, porque se manifesta principalmente no espaço das grandes cidades. Não é possível deixar de lado, no entanto, as diferentes formas de violência existentes no campo.

 

A violência urbana, no entanto, não compreende apenas os crimes, mas todo o efeito que provocam sobre as pessoas e as regras de convívio na cidade. A violência urbana interfere no tecido social, prejudica a qualidade das relações sociais, corrói a qualidade de vida das pessoas. Assim, os crimes estão relacionados com as contravenções e com as incivilidades. Gangues urbanas, pixações, depredação do espaço público, o trânsito caótico, as praças malcuidadas, sujeira em período eleitoral compõem o quadro da perda da qualidade de vida. Certamente, o tráfico de drogas, talvez a ramificação mais visível do crime organizado, acentua esse quadro, sobretudo nas grandes e problemáticas periferias.

 

Hoje, no Brasil, a violência, que antes estava presente nas grandes cidades, espalha-se para cidades menores, à medida que o crime organizado procura novos espaços. Além das dificuldades das instituições de segurança pública em conter o processo de interiorização da violência, a degradação urbana contribui decisivamente para ele, já que a pobreza, a desigualdade social, o baixo acesso popular à justiça não são mais problemas exclusivos das grandes metrópoles. Na última década, a violência tem estado presente em nosso dia-a-dia, no noticiário e em conversas com amigos. Todos conhecem alguém que sofreu algum tipo de violência. Há diferenças na visão das causas e de como superá-las, mas a maioria dos especialistas no assunto afirma que a violência urbana é algo evitável, desde que políticas de segurança pública e social sejam colocadas em ação. É preciso atuar de maneira eficaz tanto em suas causas primárias quanto em seus efeitos. É preciso aliar políticas sociais que reduzam a vulnerabilidade dos moradores das periferias, sobretudo dos jovens, à repressão ao crime organizado. Uma tarefa que não é só do Poder Público, mas de toda a sociedade civil.

 

 

http://www.serasaexperian.com.br/guiacontraviolencia/violencia.htm

 

 

Os levantamentos de opinião pública são unânimes: a violência é uma das maiores preocupações da sociedade brasileira contemporânea. Assistimos a cenas de agressividade a todo momento, todos os dias, nas principais metrópoles do país. Ficamos perplexos com a extensão do problema e mais ainda com a constatação de que não sabemos como sair dele. A que se deve essa situação tão grave, que ceifa tantas vidas e fere tantas pessoas, física, emocional e moralmente? 

A ciência se debruça sobre essa questão, e revela um cisma de abordagem e de interpretação entre os pesquisadores que atribuem a maior parte da “culpa” ao ambiente e aqueles que responsabilizam a constituição biológica dos indivíduos. 

No primeiro grupo estão os que atribuem a causa dessa crise de violência às condições de organização da sociedade: o abismo entre ricos e pobres, a falta de oportunidades e de emprego para os jovens, as deficiências do sistema educacional. A opinião pública tende a concordar com esse ponto de vista, reconhecendo a inadequação vergonhosa de nossa sociedade partida. Mas há indícios de que talvez não sejam esses os únicos fatores que desencadeiam aviolência entre as pessoas.

 

A mídia tem noticiado episódios de crueldade e agressão efetuados por jovens de classe média ou alta, que vivem em condomínios elegantes. Em sociedades afluentes do hemisfério Norte, que em grande medida resolveram os dilemas sociais acima mencionados, ocorrem também episódios de extrema violênciaindividual ou coletiva: atiradores suicidas, manifestantes violentos em confronto com policiais idem, torcedores enlouquecidos com a derrota de seu time. Essas manifestações de violência fazem supor que poderia haver determinantes biológicos para a agressividade humana. Será verdade? 

De fato, essa é a opinião de um segundo grupo de cientistas, que têm acumulado numerosas evidências em animais e sujeitos humanos, mostrando que estão no próprio indivíduo os mecanismos básicos que determinam o comportamento violento. 

O dilema não é novo, e tudo indica que a verdade está no meio do caminho. A natureza oferece as bases do comportamento, que, no entanto, é modulado pelo ambiente em constante variação. Talvez você, leitor, seja uma pessoa predisposta a comportamentos agressivos, quem sabe um impulsivo. Mas caso seu ambiente familiar e social seja equilibrado e pacífico, essa predisposição talvez permaneça silenciosa, controlada, ou não passe da emissão de algumas palavras fortes em situações mais tensas. 

 

 

fonte http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/bilhoes-de-neuronios/quais-sao-as-causas-da-violencia

 

 

 

                                            

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